Gentian - O floral da fé!


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Quando a fé me abandona, o que posso fazer?



Quando você
Me ouvir cantar
Venha, não creia, eu não corro perigo
Digo não digo, não ligo, deixo no ar
Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar
Tudo vai mal, tudo
Tudo é igual, quando eu canto e sou mudo
Mas, eu não minto, não minto
Estou longe e perto
Sinto alegrias, tristezas e brinco.
Quando você me ouvir chorar
Tente, não cante, não conte comigo
Falo, não calo, não falo, deixo sangrar
Algumas lágrimas bastam pra consolar
Tudo vai mal, tudo
Tudo mudou, não me iludo e contudo,
A mesma porta sem trinco, o mesmo teto
E a mesma lua a furar nosso zinco
Meu amor,
Tudo em volta está deserto, tudo certo
Tudo certo, como dois e dois são cinco.

(Caetano Veloso)

Essa canção de Caetano Veloso foi composta em 1971, no auge da ditadura militar. Nela, fica claro seu desânimo, tristeza e mal estar, quanto às dificuldades e censuras desse regime. Havia enfrentado a prisão em 1969 e o exílio, em seguida. Foi viver em Londres, afastado das pessoas que amava, da terra que gostava...

Esse momento de desânimo misturado à tristeza, quem de nós já não sentiu? Podemos não estar sob as rédeas da ditadura militar, mas a ditadura da dificuldade de olhar em volta e não saber o que fazer diante do fato, é algo que pode acontecer a qualquer momento. Parece que o corpo chega até a amolecer, e dá vontade de abandonar tudo. No entanto, não abandonamos...

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Seguimos em frente, com tédio, com dor, com desânimo. 
Mau humor.

Essa tristeza tem motivo certo. O desânimo tem razões claras. O tédio e a descrença são inevitáveis. 

“Tudo em volta está deserto, tudo certo. Tudo certo como dois e dois são cinco!”

É o que se sente quando o desânimo e a indiferença tomam conta. Um amigo muito querido está assim, e então ele me diz: “tudo parece estar fora do lugar!”  

Não há o que fazer, é se conformar e caminhar! Será?

“Quando você me ouvir chorar, tente, não cante, não conte comigo”...

“Embora eu faça algo por você, seja lá o que for, não há, de fato, nada o que fazer. O que eu fizer nunca será o suficiente. É uma canção niilista...”, foi o que meu amigo disse durante uma conversa sobre a canção e a razão do seu desânimo.

Niilismo é a descrença total em tudo, e como completou Nietzsche, uma perda da convicção em que se encontra o ser após a desvalorização de qualquer crença, que culmina no absurdo, no nada... Nada é o que fica no lugar daquilo que se deixa de crer.

E o que fazer diante dessa realidade relativa? Como agir quando se está assim?

- Vem cá! Me dê sua mão e vamos pensar juntos, meu amigo?

Já que a jornada é obrigatória, e caminhar com desânimo e tristeza torna a bagagem ainda mais pesada, será que não é melhor aliviar esse peso pra continuar o caminho?

- Mas, como fazer isso quando nos encontramos abatidos? - você deve estar se perguntando.

Nesses momentos, nossa fé, nossas crenças parecem se esgotar e deixamos que as dificuldades sejam maiores que a vontade de vencer. O sentimento de derrota, de pessimismo podem, de fato, nos abater a ponto de entristecermos.

Mas, a Natureza é imperiosa! Jamais nos deixaria faltar um alento, um remédio, uma cura.

Existe uma flor silvestre, que nasce no alto das montanhas, num terreno árido, pedregoso, em situação realmente severa. E ainda assim, empenha todo seu esforço em dar o melhor de si: as flores. E essas flores desabrocham no final do outono, quando é mais difícil para qualquer outra planta. Mas ela é tão especial que não desiste. Seus botõezinhos tem o formato de mãozinhas em prece, o que mostra, apesar de tudo, que ela ainda agradece ao Criador pelo fato de estar ali, florescendo!


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Gentian
Gentian é o Floral de Bach que nos traz fé. Nos acode nos momentos difíceis, em que nos tornamos desanimados e sem vontade para prosseguir. Quando  desacreditamos em tudo e nos tornamos exageradamente críticos com relação à vida.

Experimente, meu amigo. Deixe a luz da fé iluminar teu coração, e tudo caminhará melhor. Os teus passos serão mais firmes, e a bagagem certamente será mais leve. Teu sorriso será confiante e tua luz inundará a todos que estão a tua volta, desejando teu amor e tua alegria.

Fica bem! Tudo voltará ao seu equilíbrio!


Sou grata!









Comentários

  1. Olá Sandrinha, bela flor do jardim Divino!!

    Amei o seu blog e a sua maneira de colocar o campo de atuação de uma flor, através de um caso real, ou de uma música que retrata uma época, um momento...bem interessante, inteligente e elucidativa! ressaltando suas qualidades de historiadora e seu talento geminiano ....parabens querida!! Dr Bach deve estar amando, assim como eu e os que acreditam e confiam nesta modalidade terapêutica, um presente especial do nosso Criador!


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    1. Jussara, minha linda flor do jardim de Bach!!! Que lindo o seu comentário! Muito feliz com tua visita! Aliás, pessoas como você, nos dá força é vontade de continuar no caminho. Caminho este que você já trilha há tanto tempo, e com certeza, tem tanto a nos ensinar!! Gratidão, flor querida!!!

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